“Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera profundamente e as formas de ensinar e aprender também. Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semipresenciais) e os a distância. Os presenciais começam a ter disciplinas parcialmente a distância e outras totalmente a distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual começam a atuar também na educação a distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual”. É o que afirma José Moran, doutor em comunicação pela USP.
Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para métodos diferentes de organização de processos de ensino-aprendizagem.
Estudos apontam que vale a pena inovar, testar, experimentar, porque vamos avançar mais rapidamente e com segurança na busca destes novos modelos que estejam de acordo com as mudanças rápidas que experimentamos em todos os campos e com a necessidade de aprender continuamente.
A combinação entre ferramentas e métodos sugando o que há de melhor em cada um originou a criação de um novo modelo de planejamento e implantação de projetos de EAD. O modelo híbrido de aprendizagem.
O modelo híbrido combina práticas pedagógicas do ensino presencial e do ensino a distância, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos tanto no presencial quanto a distância. Esta modalidade é conhecida também como blended-learning ou b-learning. A combinação dos modelos é baseada em diferentes tecnologias baseadas na internet, sala de aula virtual, videoaulas, abordagens pedagógicas combinadas, salas de aula invertidas, dentre outras.
Apesar de serem momentos diferentes, o on-line e o presencial, o objetivo do aprendizado híbrido é que esses dois momentos sejam complementares e promovam uma educação mais eficiente, interessante e personalizada.
Infográfico - Fonte Universia