A tecnologia está cada dia mais presente em nossas vidas. Smartphones, computadores, notebooks, tablets, GPS, entre outras coisas. Todos esses dispositivos são encontrados facilmente e fazem parte do nosso cotidiano. Porém, não só o nosso dia-a-dia tem sido afetado pela tecnologia: a educação também está passando por transformações.
No contexto escolar atual, é impensável fazermos algumas tarefas sem a ajuda de um computador. Pilhas de cadernos, agendas e planilhas de papel foram substituídas por arquivos no computador, que facilitam o fechamento de notas, o controle de presenças, a emissão do histórico dos alunos, etc. Provas são ricamente elaboradas com o uso de softwares, internet e editores de texto. Chega um momento, porém, em que a presença de alguns recursos tecnológicos deve deixar de ser imprescindível apenas no espaço administrativo e ocupar seu lugar onde será mais útil e mais ricamente aproveitada: a sala de aula.
Vários perfis de IES
O papel das instituições de ensino formais vai ser revisto. No futuro haverá instituições de ensino que só vão certificar, instituições de ensino que só vão avaliar e instituições de ensino que só vão disponibilizar o conteúdo. É o que pensa o prof. Dr. Stavros P. Xanthopoylos, vice-diretor do IDE/FGV e vice-presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Para ele, haverá mercado para qualquer estratégia, mas “nada vai substituir a interação do aluno com quem é capaz de gerar o conhecimento da humanidade – mesmo que seja em vídeo”.
Todos conectados
Hoje funcionam assim: meus alunos, meus professores, meus conteúdo. “No futuro haverá uma matriz que funcionará assim: qualquer aluno e qualquer professor conectados nesse mundo” aponta Xanthopoylos.
Todo o conteúdo no bolso
Os computadores se tornarão cada vez menores. Será possível levar no bolso todo o conteúdo aprendido graças a um dispositivo com a competência e facilidade de um notebook completo. Além disso, os e-readers serão cada vez mais comuns. Os alunos não terão que levar uma pilha de livros para a aula.
Mais diversão nas salas de aula
Os jogos com experiência de aprendizado serão mais desenvolvidos e completos e, por isso, estudantes sentirão mais prazer na hora de aprender.
Menos livro, mais arquivos compartilhados
Os livros podem ser tornar raros nas instituições de ensino. Os professores devem compartilham arquivos de leitura para que os alunos baixem e acompanhem durante a aula.
Aulas cada vez mais multimídias
A forma com que o conteúdo será transmitido também mudará, já que existirá um número altíssimo de ferramentas multimídias para serem utilizados nas escolas.
Mais sites de educação
O conhecimento não será mais exclusivo. Existirão sites gratuitos para aprender e ensinar, tão completos e eficazes quanto instituições de ensino.
O assunto realmente importa?
Além disso, a educação será mais ligada aos fatos e resultados. Se um assunto não for realmente importante para a formação de um aluno, ele será descartado.
Sem matérias fixas
No futuro as matérias fixas podem não mais existir. Na escola, um aluno poderá aprender desde empreendedorismo até intolerância religiosa. Os assuntos que mais interessam aos alunos serão abordados tanto na escola, quanto em casa, já que o ensino à distância está em sua plena forma e o armazenamento em nuvem é utilizado e acessado por todos. O ato de estudar não terá como propósito apenas formar um bom profissional, mas também um cidadão melhor. Por isso, o estudo de raças, desigualdades, pobreza e religiões serão muito fáceis e livres.
Mais redes de aprendizado
As grandes instituições de ensino se uniram para criar uma grande rede de aprendizado, em que os alunos podem trocar informações e ideias entre si.
Novas experiências de ensino
As experiências de ensino, como jogos, serão tão aprimoradas que há quem diga que os professores não serão mais necessários. Existirão centros de ensino em que profissionais poderão tirar dúvidas e propor exercícios. A ideia de propriedade intelectual será muito mais fraca, já que o conhecimento será aberto para todos.
Big data mais forte na educação
Estará disponível uma tecnologia que pode analisar as reações físicas dos alunos. Se os batimentos cardíacos aumentarem durante uma aula, por exemplo, pode ser que ele está com dificuldade para entender o assunto. Dessa forma, será mais simples saber quais assuntos devem ser revisados.
Um novo modelo de escola
A escola da maneira que conhecemos hoje existirá em menor quantidade, já que muitos alunos estudarão em casa. Novos tipos de certificados irão surgir, já que todo conhecimento será válido e proveitoso. Por fim, a forma com que as pessoas encaram a educação irá mudar: todos terão acesso a informações e poderão desenvolver o conhecimento.