Automedicação infantil: motivação e conhecimento dos pais

Autores

  • Patrícia Nepomuceno Matos dos Santos
  • Ronilson Ferreira Freitas
  • Anna Maly de Leão e Neves Eduardo

Palavras-chave:

Automedicação, Criança, Medicamentos, Família

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e a motivação dos pais ou responsáveis na prática da automedicação dos seus filhos e as classes farmacológicas mais utilizadas. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de questionário com questões objetivas aplicadas para 60 pais com filhos menores de 12 anos de idade. O estudo foi dividido em dois grupos: 30 pais ou responsáveis com plano de assistência médica, e 30 pais ou responsáveis que dependem do SUS. A automedicação infantil pelos pais foi de 87%, sendo que 42% afirmaram ser motivados pelo fácil acesso aos medicamentos nas drogarias, enquanto 26% optaram por essa prática pela indisponibilidade do atendimento médico no serviço público de saúde. Quanto à dosagem correta dos medicamentos, 48% dos pais buscam essa informação nas bulas. A classe farmacológica mais utilizada foi a dos analgésicos, 83%, e xaropes para tosse, 75%. Em relação aos riscos e efeitos adversos, 63% afirmam possuir conhecimento e 94% dos responsáveis negaram casos de intoxicações por automedicação. Conforme a elevada automedicação infantil, percebe-se a importância de medidas preventivas junto aos pais para a conscientização dessa prática, visto que esse ato é inevitável.

Publicado

2015-03-30

Edição

Seção

Artigos Originais