NA CADEIA ALGORÍTMICA DO COLONIALISMO DIGITAL EM TEMPOS DO CHATGPT: O CAPITAL, OS RISCOS E A REGULAMENTAÇÃO NO CONTEÚDO DA REVISTA CARTACAPITAL

Autores

  • Renata Cordeiro Maciel UNIMONTES
  • Tereza Cristina Nunes de Paula da Silva Universidade de Basília-UnB
  • Maria Angélica Floriano Pedrosa Universidade de Basília-UnB
  • Carlos Lopes Universidade de Basília-UnB

Palavras-chave:

Inteligência Artificial. Capitalismo de Vigilância. Sociedade de Controle. Colonialismo Digital.

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar como a mídia brasileira tem apresentado os impactos do uso da inteligência artificial (IA) para a sociedade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo. Foram examinadas 12 (doze) reportagens da Revista CartaCapital, no período de dezembro de 2022 a maio de 2023. A interpretação dos dados se deu à luz de autores que tem trazido contribuições para o campo de discussão da IA na contemporaneidade, como Zuboff (2019) sobre o capitalismo de vigilância, Deleuze (1992); Marcuse (1982, 1997) sobre a sociedade de controle e Silveira (2018, 2021) que apresenta o termo colonialismo de dados. Ficou evidenciado nas reportagens analisadas um posicionamento crítico da Revista Carta Capital, apontando os riscos; o interesse do capital e a necessidade de regulamentação dos usos da IA no Brasil e no mundo. Todo esse fenômeno na atualidade se faz ambivalente e contraditório, que pode trazer tanto oportunidades quanto malefícios para a humanidade. Assim, a sua utilização e regulamentação dependerá das escolhas políticas, éticas e sociais que forem feitas pelos diferentes atores envolvidos na sua produção e consumo.

Palavras-chave: Inteligência Artificial. Capitalismo de Vigilância. Sociedade de Controle. Colonialismo Digital.

Biografia do Autor

Tereza Cristina Nunes de Paula da Silva, Universidade de Basília-UnB

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

Maria Angélica Floriano Pedrosa, Universidade de Basília-UnB

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB). Servidora do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE

Carlos Lopes, Universidade de Basília-UnB

Pós-Doutorado (2022-2023) na Universitat de les Illes Balears (Espanha), professor associado da Universidade de Brasília (UnB).

Publicado

2024-08-27

Edição

Seção

Artigos Originais